terça-feira, 29 de abril de 2008

dia internacional da dança



Pedro e Inês
Olga Roriz

sábado, 26 de abril de 2008

não me parece

"... qualquer dia apanho-te distraída..."


Difícilmente me apanham distraída. Eu sei precisamente o que digo, a quem digo, a quem posso dizer, o que posso dizer, o que faço, até onde posso ir, com quem posso ir... Sei quem me conhece e o que conhece, o que dei a conhecer.
Como numa peça de teatro, sei as marcações de cor. Não posso dizer que por vezes não improvise. Mas a ideia será nunca mais improvisar e nunca mais me deixar distrair. Se bem que "nunca mais" e "para sempre", é demasiado tempo para poder afirmá-lo com alguma certeza...
Have you even been in love? Horrible, isn't it? It makes you so vulnerable. It opens your chest and it opens your heart and it means someone can get inside you and mess you up. You build up all these defenses. You build up this whole armor, for years, so nothing can hurt you, then one stupid person, no different from any other stupid person, wanders into your stupid life...

You give them a piece of you. They don't ask for it. They do something dumb one day like kiss you, or smile at you, and then your life isn't your own anymore. Love takes hostages. It gets inside you. It eats you out and leaves you crying in the darkness, so a simple phrase like "maybe we should just be friends" or "how very perceptive" turns into a glass splinter working its way into your heart. It hurts. Not just in the imagination. Not just in the mind. It's a soul-hurt, a body-hurt, a real gets-inside-you-and-rips-you-apart pain. I hate love.


in Sandman: The Kindly Ones by Neil Gaiman

sexta-feira, 25 de abril de 2008

25 de Abril



Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder.
Tu viste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor
Que aprendi.
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

lost... in translation... again

Charlotte: I just don't know what I'm supposed to be.
Bob: You'll figure that out. The more you know who you are, and what you want, the less you let things upset you.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Como o tempo...

... ora chove violentamente, ora faz um sol radioso.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

a vida num palco de jazz




Na minha opinião, os músicos de jazz são os músicos que mais curtem em cima de um palco. Inclusive, arrisco dizer que eles são os verdadeiros músicos! Não se limitam a tocar, eles sentem mesmo a música: cada nota, cada pausa, cada mudança de tom, cada acorde, cada harmonia, cada melodia. Imprimindo sempre o seu cunho pessoal, deixando a sua marca.
Tocam sem partituras, se for preciso, porque a música flúi naturalmente.
Dá gosto assistir a um bom concerto de jazz!
Mas o jazz (e não vamos ser rigorosos com os termos técnicos) nem sempre é swing e bebop. Às vezes o jazz é blues…

quarta-feira, 16 de abril de 2008

No caldeirão... a girl among the guys

"(...) e até tens sentido de humor e tudo, como os gajos."

Talvez tenha passado demasiado tempo na companhia dos gajos e, por osmose, tenha adquirido os seus hábitos: bebo cerveja compulsivamente, digo palavrões (só não os escrevo), tenho dificuldade em assumir compromissos de qualquer espécie, não faço fretes, gosto de bola e, segundo parece, até o sentido de humor lhes apanhei!...
O que é que eu faço à minha vida?!...

terça-feira, 15 de abril de 2008

De mim, para mim



Muse - Invincible (HAARP* Tour, Wembley)
* HAARP


Follow through
Make your dreams come true
Don't give up the fight
You will be alright
Cause there's no one like you in the universe
Don't be afraid
What your mind consumes
You should make a stand
Stand up for what you believe
And tonight
We can truly say
Together we're invincible
During the struggle
They will pull us down
But please, please
Lets use this chance
To turn things around
And tonight
We can truly say
Together we're invincible
Do it on your own
It makes no difference to me
What you leave behind
What you choose to be
And whatever they say
our souls unbreakable
During the struggle
They will pull us down
But please, please
Lets use this chance
To turn things around
And tonight
We can truly say
Together we're invincible

segunda-feira, 14 de abril de 2008

sendo tão inconstante



Ana Carolina - Confesso

Confesso acordei achando tudo indiferente
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final

Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas mas eu sempre quero mais
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego, eu não me deixo em paz

Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais

Tanta coisa foi acumulando em nossa vida
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída
Perder o vazio é empobrecer

Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais